Ajudando a replantar um bioma

Transporte de mudas do Parque das Dunas para a Fazenda Lawrence

A busca por um lugar mais sustentável, onde todas as espécies convivem em perfeita harmonia é um sonho de muita gente e que pode ser construído aos pouquinhos. E nesta semana dedicada a Mata Atlântica, o Aquiflora fez um levantamento sobre a colaboração que tem dado para a recuperação da nossa flora, já que um de seus objetivos é ajudar a recuperar áreas degradadas desse bioma, no Rio Grande do Norte.

Professores avançam firmes na criação e reformulação de Planos Político-Pedagógicos em escolas do interior do RN

Educadores e gestores da área de educação de quatro municípios do Oeste potiguar dedicaram o último final de semana para refletir sobre o trabalho nas salas de aula e apresentar dados levantados por eles mesmos sobre as escolas em que atuam. Essas ações fazem parte dos seminários estimulados pelo projeto Aquiflora - Petrobras Ambiental no sentido de renovar, ou em alguns casos criar, o Projeto Político Pedagógico (PPP) dessas instituições de ensino, preparando-as para lidar melhor com temas como ecologia, meio-ambiente e sustentabilidade.

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José Salim, Coordenador do Aquiflora, com professores do município de Janduís/RN

Os seminários aconteceram nos dias 24 (Janduís e Campo Grande) e 25 (Triunfo Potiguar e Upanema), nas escolas Emídio Soares (Campo Grande), Antônia Eurli de Brito (Janduís), Escola Municipal 13 de Maio, localizado no P.A. de Palheiros III (Upanema) e Triunfo Potiguar.

As educadoras responsáveis pelos seminários, Eny Souto e Mirian Farkat, acompanhadas pelo coordenador José Salim, propuseram reflexões acerca de temas que envolvem o dia a dia dos educadores dos municípios, e avaliaram o levantamento e a organização e os dados iniciais que irão nortear as construções dos PPPs. Essa tarefa foi baseada em formulários aplicados nas comunidades e até mesmo pesquisa histórica nas comunidades, visando embasar os levantamentos.

Professora Mirian Farkat, da equipe técnica do Aquiflora: "já estamos colhendo os primeiros frutos" 

"A metodologia foi implantada há 15 dias e agora estamos colhendo os primeiros frutos, no tempo certo previsto. Estamos reunindo aqui um grupo de pessoas pensantes, que querem a escola moderna, modificada e com a cara das suas comunidades. Acreditamos plenamente e estamos constatando que eles tem a capacidade de extrapolar as esferas da orientação. O projeto pedagógico dessas comunidades terão sucesso", explicou a educadora Mirian Farkat. "Eles estão caminhando bem. Notamos que alguns grupos caminham em velocidade diferente, mas buscamos suprir essas necessidades", completou Eny Souto.

Eny Souto, educadora do Aquiflora, durante seminário na escola Emídio Soares, em Campo Grande

"Vamos a partir de agora por em prática o Projeto Politico-Pedagógico, que antes ficava esquecido dentro do armário. Isso vai com certeza melhorar o aprendizado e estimular os professores em sala de aula", disse a professora e diretora da escola Emídio Soares em Bom Jesus (Upanema), Antônia Marilândia.

Educadores de Upanema reunidos na escola municipal 13 de maio, na comunidade de Palheiros III

Para o idealizador e coordenador geral do projeto Aquiflora, José Salim, a criação e reconstrução dos PPP's é "um passo importante no sentido de formar cidadãos críticos e preocupados com o ambiente em que vivem".

A programação de seminários foi plenamente cumprida, apesar da dificuldade de deslocamento em algumas estradas devido às fortes chuvas na região durante o fim de semana.

Carro do projeto aquiflora em Upanema após deslocamento difícil em estradas carroçáveis da região

O projeto Aquiflora tem o patrocínio da Petrobras, através do projeto Petrobras Ambiental, e visa a preservação e reparação das espécies da flora e fauna aquática ameaçadas de extinção no sertão potiguar.

Ele plantou uma floresta inteira sozinho

Jadav Payeng | Reprodução: Super Interessante / Forest Man

Sabe aquele dito popular “se quiser algo bem feito, faça você mesmo”? Pois ele nunca fez tanto sentido quanto agora. É que um indiano chamado Jadav Payeng, preocupado com a devastação da Ilha de Majuli - local onde ele mora – decidiu começar a recuperar o espaço e o resultado foi surpreendente: construiu, sozinho, uma floresta de área equivalente a de 800 campos de futebol.

Segunda oficina de construção do PPP visa conhecer ambiente interno das escolas participantes

Grupos discutem ambiente escolar

Nesta semana, o Projeto Aquiflora dará continuidade às oficinas de construção do PPP nos municípios de Campo Grande, Janduís, Triunfo Potiguar e Upanema.  O objetivo deste segundo encontro é conhecer e discutir o ambiente interno de cada escola, desde as condições físicas em que cada prédio se encontra até o material didático-pedagógico disponível aos alunos e professores.

No dia 24, as atividades se concentrarão nas escolas Emídio Soares, em Campo Grande, e Antônia Eurli de Brito, localizada em Janduís. Ambas situadas na zona rural dos municípios. No sábado (25), a equipe do projeto se dividirá entre Triunfo Potiguar e Upanema. 

Eny Souto palestra em Upanema

A primeira etapa das oficinas foi realizada nos dias 10 e 11 de maio e teve como foco o ambiente externo das escolas, ou seja, a localização geográfica e as condições socioeconômicas do lugar. Os participantes da oficina se dividiram em grupos para discutir o tema e deram continuidade às atividades ao longo dos primeiros 15 dias. O resultado do trabalho feito será apresentado neste segundo encontro. 

Aquiflora promove oficina  em Janduís

A proposta das pedagogas Mirian Farkat e Eny Souto Maior – consultoras do Aquiflora - é promover as oficinas a cada 15 dias considerando sempre a concepção dos relatórios por parte dos professores até o encontro seguinte, quando devem ser feitas as apresentações do que foi discutido entre os grupos. 

Aquiflora auxilia escolas na construção e revisão de Projetos Político-Pedagógicos

Mirian Farkat (centro) apresenta PPP durante seminário

Nesta sexta-feira (10), o Projeto Aquiflora inicia as oficinas de construção e revisão dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP) de escolas dos municípios de Campo Grande, Janduís, Triunfo Potiguar e Upanema. Serão cinco encontros entre os meses de maio e julho, dos quais participarão uma equipe de profissionais de cada escola envolvida e representantes de outras instituições de ensino locais que queiram ser multiplicadores da metodologia que será utilizada.

Pegada Ecológica? O que é isso?

Por: WWF Brasil

Componentes da Pegada / WWF Brasil

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos.

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.

Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.

Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2).

Quer conhecer a sua Pegada Ecológica? Acesse este link e calcule!