sábado, 15 de março de 2014

Aquiflora promove teste nutricional com diferentes tipos de ração para desenvolvimento do camarão Pitu em cativeiro

Maize e Anísio realizando biometria do Pitu
Na última sexta-feira, a equipe técnica do projeto Aquiflora Petrobras Ambiental esteve novamente em campo. Desta vez para avaliar o crescimento e sobrevivência de pós-larvas do camarão Pitu (Macrobrachium carcinus) que foram colocados em viveiros há 50 dias. O objetivo é chegar às primeiras conclusões sobre o melhor tipo de ração para desenvolvimento em cativeiro - estudos ainda não apontados com esta espécie até então na literatura científica.

A avaliação foi feita em conjunto pelo biólogo Anísio Anísio Neto e a zootecnista Maize Pinheiro. Seguindo metodologia similar a outras espécies do crustáceo, 1.500 animais que haviam saído do estado larval foram distribuídos em três viveiros e alimentados durante 50 dias. Em um dos viveiros (viveiro 4) foi ministrada uma medida de 80 gramas de ração comercial quatro vezes ao dia. Já no viveiro 5, essas dosagens de ração foram substituídas por coco moído, farelo de soja e mandioca. 

Os dados tabulados por Maize Pinheiro indicam um crescimento bem superior no viveiro 4, que recebeu ração comercial. Porém, os resultados dessa fase da pesquisa, de acordo com o biólogo Anísio Neto, ainda são incipientes. Para que se possa chegar a um resultado concreto sobre o melhor manejo nutricional para a espécie, são necessários pelo menos mais dois ciclos de 60 dias. Ainda neste teste, será feita mais uma análise em 10 dias, que trará os primeiros resultados de peso e crescimento médio dos animais.

Os animais selecionados de cada viveiro foram pesados e medidos
"O estudo desse animal é demorado e depende de uma série de fatores. Por isso, esses dados iniciais podem mostrar grandes distorções. É preciso realizar outros experimentos e só aí teremos dados mais conclusivos", explicou Anísio.


Por Riccardo Carvalho
Jornalista profissional
MTE: 1.616 SRTE/RN

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